quarta-feira, 15 de abril de 2009

A verdadeira Tragédia

Depois de o Laurant e a Fátima terem a sua conversa, ele pegou na cadeira dela e pô - la á frente do pai.
- Filha, eu nunca quis um destino trágico para ti. - Disse o João.
- Trágico? - Perguntou a Fátima, com o medo.
- Sim, Fátima- Respondeu o Laurant.
- O que voces vao fazer ao meu pai?- Perguntou a Fátima, preocupada com a vida do pai.
-Não o vamos fazer sofrer, prometemos.- Respondeu um do homens.
- Por favor, só vós peço isto. Não deixem a minha filha ver isto.- Pediu o João.
- Porque é que nos haveriamos de fazer isso?- Perguntou o Laurant.
- Ela é uma criança inocente, ela não tem culpa dos meus erros.- suplicou o João.
- Vou pensar nisso... Pronto, ja pensei e a resposta é não.- Respondeu o Laurant, rindo da situação.
- O que vão fazer ao meu pai?- Perguntou a Fátima, mas sem obter resposta.
- Põe um lenço na miuda e faz o que tens de fazer.- Foi a resposta á pergunta da Fátima.
-Filha, eu não queria que este fosse o teu destino. Mas nunca te esqueças de mim, e lembra te do que me prometes te. - Disse o João à Fátima, com lagrimas nos olhos.
- Que comovente, João. Até era capaz de chorar, mas eu nunca gostei de água salgada.- Disse o Laurant, antes de entrar no carro.
Depois de amordaçar a Fátima, pegaram no João, pusseram no de joelhos. Um homem de preto chegou com uma espada ainda com a protecção, tirou a espada, levanto-a aos céus, nesta altura a Fátima não queria ver mas os seus olhos não obedeciam. Mas conseguiu fecha-los mesmo antes de ver uma cabeça, que antes era a do seu pai, a voar para em direcção ao carro do Laurant, sentiu umas gotas quente nos labios e na cara, quando abriu os olhos só viu um corpo no chão a escorrer em sangue. Tiraram- lhe o lenço da boca, ela sentia as lagrimas a escorrer pela cara, depois molhou os labios e sentiu um sabor estranho, lembrou- se que era o sangue do seu pai.
Tiraram as cordas todas, quando tiraram ela correu para o corpo do pai e disse:
-Eu vou me vingar, pai. Eles vão ver o que é ver a familia a sofrer. Vou sempre te recordar.
- Ele ja não te ouve. É uma pena, ele era um homen muito atencioso, mas fez asneira e teve o castigo.- disse o Laurant.
- Odeio te, vão se embora, eu fico bem aqui com o meu pai. -Mandou a Fátima.
- Desculpa, mas isso é impossivel.- Disse o Laurant.
- Porque? Tambem me vão fazer o mesmo?- Perguntou a Fátima.
- Não, eu quero te viva. Para poderes vingar te, se te lembrares do meu nome é claro.- Disse o Laurant.
- Nunca te vou esquecer.- Disse a Fátima, com odio espelhado no seu olhar.
- Então deixa esse corpo e vem para eu te deixar em casa.- Disse lhe o Laurant.
- Porque é que eu devia de confiar em ti?- Perguntou a Fátima, desconfiada.
- Porque só eu é que te posso deixar em casa. Prometo.- Prometeu o Laurant, mas a Fátima não foi pelo o olhar dele.
Depois de terem tido aquela "conversa", entraram os dois para o carro.
- Bebe isto, parece que estas com sede.- deu-lhe um copo.
- Não, eu tou bem assim. -Disse lhe a Fátima.
- Bebe, não tem nada de mal dentro. - Disse lhe o Laurant.
- Ok, eu bebo. Mas se eu adormecer ou outra coisa, eu não te vou esquecer nunca.- Prometeu a Fátima.
Depois de beber ela começou a sentir muito sono, e acabou por adormecer.Quando acordou encontrava- se no Hospital.
Era o começo de uma vida nova.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A tragédia, parte II

-Para onde é que nos levam?- perguntou a Fátima, a chorar.
- Vamos dar um passeio. Nós não te vamos fazer mal, por isso não tenhas medo.- disse o Laurant, passando a sua mão pelo lindo rosto branco(como o de um anjo) dela.
Depois de estarem já dentro da carrinha, eles puseram um lenço na cara da Fátima com uma droga para dormi.
O João ficou aterrorizado com o que eles estavam a fazer á Fátima, eles estavam a amordaçar-la e a amarra-la a uma cadeira. A carrinha arrancou, andaram horas na estrada mas como a carrinha era tapada o João não sabia onde estava, até que entraram numa estrada em pessimo estado( era o que eles julgavam, por causa dos saltos que eles davam), a Fátima acordou por causa dos saltos que dava. Quando acordou e viu que estava amordaçada e amarrada, ela ficou mais do que aterrorizada.
Nessa altura a carinha parou, a porta abriu- se e entraram três homens e todos pegaram na cadeira do João. No fim de eles tirarem o João, um veio e tirou o pano da boca da Fátima e disse-lhe muito calmamente:
-Agora vais ficar aqui quietinha, enquanto nós "falamos" com o teu pai, porque senão também "falamos" comtigo.
-Mas o que é que vocés vão fazer ao meu pai?- perguntou a Fátima, também calma.
-Nós só vamos "falar" com o teu pai-Disse o Laurant, entrando agora na carrinha.
-Esse "falar" não é o normal.- Disse a Fátima um bocado desconfiada.
-Nunca pensei que o João fosse capaz de ter uma filha esperta. Não, não é o falar norma. Este é especial, tem supresas no meio.- Respondeu o Laurant, com um sorriso nos lábios.
-Parece que sim. Agora diz- me uma coisa, no fim disto tudo também me vais fazer o mesmo?- perguntou a Fátima, sem segurança nas suas palavras.
-Não, eu quero te viva. Tens de certeza cinco anos?- perguntou o Laurant, curioso.
-Não, eu tenho sete anos. Mas gosto de disser sempre que sou dois anos mais nova....- repondeu a Fátima, com um grande sorriso de goço.
-Bem me parecia, pois tu falas muito bem para a tua idade.- disse- lhe o Laurant, avaliando a expressão dela.
-Leio muitos livros, para a minha idade.-respondeu a Fátima, sem modificar a sua expresão.
-Ainda bem.- disse- lhe o Laurant, também sem mudar a expressão.




E continua o suspense...
O que ira acontecer ao João e Fátima contara tudo quando for encontrada?
Não se sabe....

sábado, 4 de abril de 2009

A tragédia, parte I

-Agora vamos lá vestir e tomar o pequeno- almoço.-Disse o João.
Depois da Fátima ter tomado o pequeno - almoço, eles sairam de casa e iniciaram o passeio.
Passou o dia e quando já era noite o João ia levar a Fátima a casa(para ela ficar mais confortável), num cruzamento uma carrinha branca os fez parar. Da carrinha saiu dois homens, vestidos de preto e de oculos escuros( para nao serem reconhecidos), ambos tinham uma arma, que eles pensavam que a Fátima não a via. Mas ela viu e assustou- se, o João saiu e foi falar com eles. Na altura que o João foi falar com os dois homens tava a passar a musica preferida da Fátima( na altura anterior ela tinha cantado, mas naquela altura a musica parecia uma musica fúnebre).
O João esteve a falar com eles durante uns minutos, mas para a Fátima parecia que tinha passado horas. Quando ele entrou pediu á Fátima para por o cinto e para se acalmar, o João conduzia muito rapido do que o normal e quando a Fátima ia perguntar o que se tinha passado, eles ja estavam em casa.
Entraram num silencio incomparável e incomum.
- Vai para o teu quarto e esconde- te no teu esconderij.- mandou o João.
-Ok, pai! Por favor tem cuidado!!-Pediu- lhe a Fátima.
-Eu vou ter. - Prometeu o João.
A Fátima subiu(mas não se escondeu), passados cinco minutos ela ouviu um motor a parar e logo depois umas vozes a falarem na sala.
Ela só ouviu o João a falar para ela.
-Fátima, esconde-te.- Mandou o João, em tom de suplica e acrescentou- Por favor não lhe façam nada, ela não tem nada a ver com isto.
Quando ela ia se esconder uma mão agarrou- a e puxou a para fora, como as mãos eram mais fortes que ela, teve de ceder.
O homem pegou nela e levou a para junto do seu pai.
- Já vos pedi, não lhe façam mal. Por favor- Suplicou o João a chorar.
-João, achas que nós somos alguns animais?- perguntou o Laurant. - Nós não lhe vamos fazer nada, por agora.
(Laurant era irmão do grande empresário James Croft, onde o João era contabilista.)
- Peço- vos só isso, a minha filha não tem nada a ver com isso, o problema e só meu.-Implorou o João, olhando agora para a Fátima que estava a chorar.
-Eu sei, mas João diz-me. Porque é que tu tiras- te dinheiro da nossa conta off-shore para a tua conta?- perguntou o Laurant.
- Eu já disse ao seu irmão. Eu estava cansado e enganei-me num número. O que me vão fazer?-perguntou o João, após ter explicado a razão.
- Já te vou disser. Então estavas cansado! A quantas horas estavas a trabalhar?- perguntou o Laurant.
- Á cinco horas- respondeu o João.
- Ok, levem - nos para o carro. A miuda põe- na a dormir.-mandou o Laurant.



Continua****
No proximo vamos ter a tragédia.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Continuação

Depois da Julia sair, a Fátima foi logo para a casa de banho preparar- se. Passados uns minutos tocaram à campainha, a sua governanta foi abrir a porta.
Mal ouviu a voz do seu pai, foi a correr pelas escadas abaixo(com as calças nas mãos) para o abraçar.
- Pai! Que bom ter-te aqui. - disse a Fátima contente e acrescentou - Parabéns!!!
-Uau!!! Não te esqueces- te, obrigado. - disse o pai, que se chamava João, abracando-a com muita força.
- A mãe pediu para te dar os parabéns. _ disse a Fátima com alguma tristeza.
- Ah! Ela não esta?- perguntou o João.
-Não, ela gostava muito de te dar os parabéns. Mas ela teve de ir para Nova Iorque. - disse a Fátima com tristeza.
-Que foi?- perguntou o João.
-Eu tenho saudades de vos ver juntos. - respondeu a Fátima.
-Eu também, mas a vida é injusta. -disse o João.
- Será que vocês vão voltar a apaixonar- se?- Perguntou a Fátima com esperança.
- Não sei, mas parece que não. Mas tu sabes que isso não vai mudar nada entra nós. - disse o João e acrescentou- E eu prometo que nunca vou amar mais ninguém senão tu, minha querida.
-Que vamos fazer hoje, pai?- perguntou a Fátima, curiosa.
-Hoje, vamos dar um passeio até um sitio que o pai gosta muito. - disse-lhe o João.
- Podes me disser onde fica?- perguntou a Fátima.
- Não, porque é segredo.- respondeu o pai, desconfiado, pois ja sabia que ela ia perguntar o que era um segredo.
- O que é um segredo?- perguntou a Fátima, com uma cara de estranheza.
- Um segredo? Bem, eu nunca fui bom a português. Mas vou tentar explicar, um segredo é uma coisa que tu tens de guardar para a vida inteira, que não podes contar a ninguém. Percebes-te? - Perguntou o João.
- Ah!!! isso é que é um segredo?- perguntou a Fátima.
- Sim. O que poderia ser?-Perguntou lhe agora o pai.
- Não sei, mas se é isso um segredo. Eu sei guardar um.- Disse lhe a Fátima.
-Sabes?-Perguntou o pai, adimirado.
- Sim, sei. Eu guardo muitos da mãe.-Respondeu a Fátima a rir se.
- Com que então tu guardas muitos segredos da tua mãe.- comentou o João.
-Sim. Pai, fechas- te a porta?-Perguntou a Fátima.
-Sim, filha. Porque?-Perguntou o João, preocupado
-Nada, é que eu tenho frio as pernas.- respondeu a Fátima, enquanto procurava uma janela aberta.
- Sabes porque é que tens frio?-perguntou o João.
- Não. Porquê?- perguntou a Fátima.
-Porque tu tens as calças ao fundo das pernas.-disse o João, agora rindo- se da filha.
- Não tem piada, pai.-resmungou a Fátima.
-Tem. Tavas na casa de banho, não tavas?- perguntou o João, rindo se ainda mais da filha.
-Tava, mas eu deixei tudo para vir ter contigo.-respondeu a Fátima, rindo se agora da sua figura.
*
*
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*
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Continua....

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Inicio da Tragédia

Sábado, 5 de Novembro de 1993


-Hoje o teu pai vém cá para te levar a passear!- disse a mãe da Fátima e acrescentou- Não te esqueças que ele faz anos.
- Eu sei, mãe. Como é que eu poderia me esquecer disso?- Perguntou a Fátima.
- Não sei, da maneira que tu és meia esquecida, não me admirava que te esqueceses. - comentou a Julia (sua mãe).
-'Tá bem, mãe. Mas esta é uma data importante, por isso eu não me esqueço...- disse a Fátima com um pouco de brincadeira na voz.
- Ok, então até segunda. Passa um bom fim de semana, eu tenho de ir. Porque senão eu perco o avião, porta- te bem!- Disse a Julia, beijando- a na testa.
-Xau, mãe... Adoro-te-Disse a Fátima, abraçando a Julia com força.
*****
Continua amanha....

Apresentação

Oi!!!
Eu neste Blog vou "publicar" a minha recente historia...
Lol
Para começar eu vou fazer uma breve apresentação da historia.
Esta historia fala de uma rapariga chamada Valquiria( mas que à 9 anos atrás era uma rapariga normal chamada Fátima), ela quando tinha 5 anos viu o seu pai ser degolado...Apartir desse momento ela vai ter de mentir a muitas pessoas, como os seus pais de adopção.
Uma historia que conta com a participação especial da turma C do 9º da escola de Cinfães.





Dedico esta historia a minha adorada turma, à minha querida amiga do coração, Raquel, e todos aqueles em que me inspirei e que me apoiaram...

Pessoas\coisas em que me inspirei:
- Musica;
-Series;
_A minha turma;
-David Boreanaz;
-Etc.

Dedico a:
-Raquel, a que me apoia desde o inicio;
-Vitek, o que curte as minhas historias...lol
-Biglas, o que foi o ultimo a saber deste projecto....desculpa, mas esqueci-me...
-Kelinha, a que nunca soube que eu era escritora, mas que me apoia a 100%...
-E claro a turma 9ºC, que faz parte da minha vida, por isso entra metade da turma nesta turma...
-E aos que me esqueci de mencionar, mas que eu dedico este projecto...
- E a todos os que leiam este blog e que gostem...



Bjx